A certeza da fé

Quando abrimos a Bíblia em Hebreus 11, logo no início, temos uma definição da fé: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem. Em seguida temos um longo relato das façanhas realizadas pelos heróis da fé que obtiveram bom testemunho porque tinham a certeza do cumprimento das promessas de Deus. Vamos ler os versículos 33 e 34: “Homens, os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam bocas de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram forças, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros”.
Sem dúvida, todos estes foram vitoriosos pela fé! Porém, nos versículos de 36 a 38: “Outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões, foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos ao fio da espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de carneiros e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados. Homens dos quais o mundo não era digno, errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra”.
Derrotados pela fé? Não! Mesmo com torturas até a morte não apostataram da fé. Além da salvação eles terão o seu galardão no céu. Jesus, em sua oração sacerdotal, conversando com o Pai: “Não peço que os tires do mundo, aqueles que me deste, mas que os livres do mal”.
Estamos no mundo, mas não somos do mundo. A nossa fé está firmada na cruz onde Jesus morreu por mim, por você, e por todos aqueles que virão a crer. O símbolo da nossa fé é a cruz vazia, porque Ele venceu a morte e não no crucifixo onde Jesus permanece pregado e morto. Nossa fé está no Jesus vivo que ressuscitou dos mortos, que ouve as nossas preces e que atende as nossas necessidades. Deus é amor.
O símbolo do amor, representado em metáfora, é o coração. O coração Deus é pleno de amor e desse mesmo amor Ele derramou em nosso coração a fim de amá-Lo e glorificá-Lo, e nos fez estender também ao próximo, na mesma dimensão, esse amor o qual amamos a nós mesmos. Como símbolo já temos a cruz vazia e o coração, falta o da esperança representada por uma âncora. A âncora lançada ao mar firma o barco e o navio para não serem arrastados pela força do vento da tempestade, assim também a bendita esperança é a nossa âncora espiritual que não deixará a nossa fé ser arrastada por ventos de doutrinas humanistas.
A supremacia do amor, em I Corintios 13, nos leva a maturidade da fé que agrada a Deus por confiarmos Nele e, assim, servi-Lo melhor. No livro de Números capítulo 23, Balaão, um profeta interesseiro, gostava de negociar bênçãos com vantagens financeiras, mas ele conhecia bem o verdadeiro Deus, e falou à Balac, Rei de Moab, que o instigava a amaldiçoar o povo de Israel, que Deus falou com ele: “Não sou homem para mentir, nem filho do homem para que se arrependa de ter dado a este meu povo minha benção eterna. Balaão, você não pode amaldiçoá-lo”.
As promessas de Deus e suas bênçãos são definitivas, e não instáveis. Num trecho da letra de um hino sacro está escrito : “Deus cumpre as promessas, Deus faz o que diz, jamais foi a fé iludida”. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, e ninguém vem ao Pai senão por mim”. Pela fé no absoluto de Deus, devemos seguir esse único caminho atrás dos passos de Jesus, e não naqueles abertos pelos passos dos que seguem a razão relativa da ideologia humana. Hitler de um modo maligno pregou a supremacia do ódio, e dizia que o amor pertence aos fracos, porém, foi derrotado pela supremacia do amor de Deus. Jesus é a única verdade jamais maculada por fake news. Jesus é o dono da vida do ser humano e de todas as coisas criadas e animadas por Ele. A fé em Jesus como Salvador e Senhor dá a pessoa a paz de Deus que o mundo não conhece, a paz do mundo é efêmera, egoísta e negociada, não verdadeira. Os acordos de paz logo se rompem para ocupar, novamente, as trincheiras do ódio.

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