sexta-feira, 26 julho, 2024
Lei Moral

Não há dúvida de que quanto mais o tempo passa, maior é a demanda por novas leis e, assim, temos nos defrontado com sistemas legislativos cada vez mais complexos e abrangentes, consideradas as individualidades de cada nação.
É fácil identificar que qualquer sociedade depende de leis para subsistir, mas também não é difícil constatar que por mais amplos que sejam os códigos legais, as injustiças e as distorções se manifestam no seio dessa sociedade.
Reconhece-se no mundo todo que o Brasil, por exemplo, tem um dos sistemas de leis mais completos e meticulosamente elaborado, porém, a nossa sociedade não tem experimentado os melhores resultados, nem tampouco aprovado todas as leis que surgem.
Exemplos na história humana também não faltam e aqui poderíamos citar o povo de Israel que conheceu um dos períodos mais negros de sua história, exatamente, quando “cada um fazia o que era certo aos seus próprios olhos” … e, justamente, contrapondo a lei com a ausência dela é que podemos identificar o que é mais importante: o princípio, o valor.
Talvez haja tanta rejeição às leis na atualidade porque muitas delas têm perdido o seu embasamento. Deus outorgou ao povo de Israel uma série de leis na antiguidade, a qual possuía três principais aspectos: o civil, o cerimonial e o moral. O aspecto moral é o único que se estende e se aplica hoje a nós e a todas as nações e povos, à medida que nele se estabelecem as referências básicas para a relação do homem com Deus e do homem com seu semelhante: aí está o decálogo. Os quatro primeiros mandamentos tratam da relação do homem com Deus e os seis últimos, da relação do homem com o homem.
Quanto a Deus, devemos reconhecê-lo como único e amá-lo de todo o nosso coração, submetendo-nos à Sua vontade e quanto ao nosso próximo, devemos amá-lo como a nós mesmos, pois assim Jesus resumiu a lei quando arguido a respeito.
A sinopse da lei genuína, boa e perfeita é, portanto, o amor, ação incondicional que nos move na direção de Deus e do próximo. O que seria de uma sociedade que substituísse a prática do mal pelo amor verdadeiro?

Leonel Zeferino é empresário.

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