sábado, 27 abril, 2024
O atual governo federal

Depois de muita confusão, manifestações diversas e fatos controvertidos, no final do ano passado, Lula acabou por vencer, apertadamente, no segundo turno, a eleição para presidente da república. Para muitos, um absurdo, só o fato de ter sido “descondenado” pelo STF, solto da prisão, e, ainda, ter seus direitos políticos restituídos.
Um dos motivos da mudança dos cursos dos processos de Lula foi o foro: em última instância, os membros do STF alegaram que jamais os processos poderiam ser conduzidos pelo juízo de Curitiba. Isso nos deixa em estado de suspensão intelectual, pois, como puderam iniciar a tramitar, tais processos, seguirem até as sentenças, ter havido recursos para o respectivo Tribunal de Justiça, depois para o STJ, de modo que apenas o STF identificasse uma falha tão basal? Ou seja, não houve um juiz, um promotor, um diretor de cartório, um desembargador, um ministro, ninguém que enxergasse erro tão grotesco, antes? Não há como entender isto!
O fato é que Lula foi solto e seus direitos políticos, retomados, de modo que fizesse campanha, normalmente, participasse dos debates televisivos, etc., até que conseguisse ser eleito, em apertado segundo turno, conforme apontamos, anteriormente. Vale destacar que a direita, temerosa, considerando a esquerda sem escrúpulos, através de diversos técnicos, defendeu a tese de que o sistema de votação eletrônica no Brasil é inseguro, pois desde 2016, a polícia federal já apontara que as urnas eletrônicas de primeira geração não eram auditáveis. Surgiram muitas denúncias, relatórios, laudos que pleiteavam o voto impresso, mas nada convenceu o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de implantar o mesmo.
Agora, seis meses depois de assumir o cargo, a eleição de Lula volta a ser questionada por uma apresentação de um renomado professor de Ciências da Computação da Universidade de Michigan, em que demonstra de maneira simples, como os resultados da votação em urnas eletrônicas sem o voto impresso podem ser adulterados.
A despeito de todo esse imbróglio, já temos meio ano do terceiro governo de Lula, e, em resumo, podemos dizer que o mesmo vai de mal a pior: um misto de não cumprimento de promessas de campanha eleitoral, perseguição a desafetos, falta de plano de governo, emperramento da economia e nas relações com o congresso e internacionais.
Mais uma vez: que Deus se apiede do nosso Brasil!

Leonel Zeferino é empresário.

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