sábado, 27 abril, 2024
Bíblia fechada

No Livro Guinness, dos recordes, a Bíblia é listada como o livro mais vendido de todos os tempos, com mais de cinco bilhões de cópias vendidas e distribuídas. No segundo domingo do mês de Dezembro celebramos o Dia da Bíblia, data oficialmente reconhecida pelo Congresso Nacional. Em mais de 60 países, em datas variadas, os cristãos agradecem a Deus a sua Palavra Revelada em 2.000 línguas e dialetos. A Bíblia, sem dúvida, é o grande best-seller da história da humanidade.
Dos 31.124 versículos contidos na Bíblia 8.352 tem conteúdo profético, dentre os quais se anuncia o nascimento de Jesus, o Filho de Deus, entre os homens, sua vinda como Servo, sua morte na cruz, sua ressurreição como Salvador e Senhor e no final dos tempos como Juiz Eterno para julgar e condenar, pelas obras, aqueles que rejeitaram a Sua morte na cruz como único meio de justificação dos seus pecados. Nos cinco primeiros versículos do Evangelho Segundo João, o Espírito abriu-me a mente para entender, com mais profundidade, a grandeza do Verbo, Jesus Cristo, que é em essência o próprio Deus.
Antes do tempo existir, Cristo já existia na eternidade ao lado do Pai. O versículo terceiro afirma de Jesus, sendo Ele o Cristo de Deus: “Todas as coisas no princípio foram feitas por intermédio dEle, e sem Ele nada do que foi feito se fez”. Como Criador, Ele se ofereceu ao Pai para ser o Verbo Encarnado que viesse à terra para salvar o seu povo, as criaturas humanas, do pecado deles. Jesus não é um “homem-deus” como Hitler quis ser, mas, sim, o “Deus-Homem” que morreu por nós.
Voltaire disse: “Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas do que pelas respostas”. Jesus, porém, julga mais pela resposta à Sua pergunta: “Pra você quem Eu Sou?” De Pedro, o discípulo, a resposta foi: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. E a tua resposta? Está na Palavra de Deus que tem o poder de transformar o teu coração de pedra em coração de carne. A Bíblia é para ser lida e meditada e não para ser escondida e fechada. Richard Thaler, prêmio Nobel de Economia: “Não consigo me lembrar de outra época em que tenha havido tanta incerteza. São tempos assustadores”.
A nossa era de incerteza surgiu do xeque-mate que o racionalismo tentou dar na verdade absoluta, buscando substituí-la pela colcha de retalhos de verdades relativas, uma confusa “torre de Babel”. A visão materialista que domina o mundo é incompatível com a fé cristã: ter é mais importante do que ser; prazer é tudo e deve ser buscado a qualquer preço; pessoas devem ser consideradas como objetos, usadas e descartadas; o homem é o centro do universo e requer a sua glorificação. Resta pouco para o homem perder sua identidade divina ao viver o pós-modernismo existencialista: rejeitar a fé em Deus, abominar a razão que individualiza e desejar ser massificado em “nada”.
O mapa do tesouro que nos dá vida em abundância está escondido nas páginas fechadas da Bíblia, basta abri-las e você possuirá o maior Bem de todos os bens, tanto na terra como no céu, Jesus Cristo, nosso Rei, Salvador e Senhor. Jesus cresceu no lar humilde do carpinteiro José, e nada foi dito que frequentou uma escola ou universidade. Maria sabia, em segredo, que Ele era o Deus encarnado, na adolescência Ele mostrou sabedoria aos doutores da lei, nenhum milagre descrito antes dos 30 anos; porém, seu ministério de 3 anos foi suficiente para mostrar ao homem e às nações que o ódio não constrói mas destrói, que o amor não se revela apenas em palavras mas em misericórdia ao estender as mãos às necessidades do próximo, que o perdão dá vida, mas a vingança o caminho da morte.
Em Mateus 22: 37-39, Jesus nos diz que dois mandamentos apenas são necessários para o homem viver num mundo de paz: Amar a Deus de todo coração, de toda alma e de todo entendimento. Este é o grande e 1º mandamento. O 2º, semelhante a este, é: amar ao próximo como a si mesmo. Numa era de incerteza o único que nos conduz de mãos dadas para um futuro feliz é Jesus, o Senhor da História e da Eternidade.

Dr. Mauro Jordão é médico ginecologista.

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