domingo, 6 outubro, 2024
O Natal verdadeiro

O espírito natalino tem sido desvirtuado pela grande carga de comércio ligada a ele, em que se explora o evento de maneira oportunista, à medida que se despreza seu verdadeiro significado. A verdade do Natal, em resumo, é que no nascimento de Cristo foram cumpridas várias profecias, de diversos profetas do antigo testamento, feitas muitos séculos antes, as quais, levadas a cabo, inquestionavelmente, culminaram no Natal de Jesus, o qual tinha um objetivo claro e inequívoco: a salvação do homem pecador.
Muitos enxergam o menino Jesus como uma figura frágil e indefesa, deitado num berço estranho, uma manjedoura, demonstrando fraqueza, tanto dEle quanto de seus pais, mas se enganam porque o objetivo de Deus com isso era demonstrar humildade e que não é a pompa e o glamour que definem um rei verdadeiro. Não, não foi um infante enfraquecido, mas conforme a assertiva do profeta Isaías: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os Seus ombros; e o Seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz! (Is 9:6).
Não obstante a manjedoura, o nascimento de Cristo foi revestido de milagres, como o anúncio angelical do nascimento a Maria e José, o coral de anjos, o alerta aos pastores, a visita dos magos, através dos quais Deus proclamava ao mundo a vinda de Seu filho, escolhido para ser o Homem-Deus, o qual, pela sua obra, salvaria o homem de sua condenação eterna.
O Natal, portanto, é uma ocorrência única, na qual Deus se revelou de maneira magnífica e especial, demonstrando, independentemente, de Sua grandeza, de ser soberano, excelso, onipotente, onipresente e onisciente e, que, portanto, nada deve ao homem, um amor indizível, transcendente, incomparável, a ponto de fazer-se carne como o homem, com o único propósito de o reaproximar dEle, justamente, através de Jesus, Seu único filho, prometido nos tempos eternos, mas agora, com a concretização real da encarnação. O Natal é o início da mais bela história, a história de Cristo, que veio para os Seus, porém esses não o receberam, mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no Seu nome (Jo 1:12).
Aleluia, glória a Deus, é o que devemos exclamar quando nos deparamos com a realidade do Natal, e não ficarmos presos às festas, aos presentes, sob o engodo daqueles que exploram o evento para fazer lucro.
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu Seu filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3:16)!

Leonel Zeferino é empresário.

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